Embora o bebê tenha nascido prematuro e com insuficiência renal e anemia grave, seus pais se recusaram a autorizar uma transfusão de sangue. Eles são da Testemunhas de Jeová, religião para a qual ninguém poderá receber sangue por se tratar de uma substância sagrada, segundo interpretação deles da Bíblia.
Por intermédio da AGU (Advocacia-Geral da União), médicos do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás recorreram na terça-feira (5) à Justiça com o pedido de autorização para salvar o bebê, que tem 29 dias.
Nesta sexta-feira, a Justiça Federal da 8ª Vara de Goiás concedeu uma liminar autorizando a transfusão e demais procedimentos médicos. A sentença afirma que “o princípio do direito à vida deve prevalecer sobre o princípio de liberdade de crença”.
A transfusão foi realizada ontem (09/07).
Fonte: overbo.com.br
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